terça-feira, 29 de março de 2005

Alavanca da razão

Nos meandros seguros da racionalidade procuro a certeza contingente, de um novo olhar sobre a tomada de decisão.

Admito que o encontro do sujeito com o nódulo de decisão é manchado de uma incerteza imaculada, qual nódoa, que configura a fragilidade fundamental de todo o agente.

O sucesso na tomada de decisão mede-se pelos resultados, mas o valor da decisão exige conhecer o processo na sua plenitude. O saber que o agente transporta no momento de chegada ao nódulo, os meandros da revisão do conhecimento sobre o real tratado e a decisão assumida ainda em que num ambiente probabilístico, suporta-se no essencial de uma busca incessante a partir de uma alavanca promotora da racionalidade.
Assim, sustentado na ideia que malgré tous o agente tem acesso à esfera do racional, que o seu caminho é escrutinável num paradigma de mútuo entendimento com outros agentes, importa desvendar a matéria que conduz a um resultado, mesmo quando se trata do melhor entre tantos admissíveis. Fica por isto excluída a possibilidade de um exercício estocástico de produção da decisão.

segunda-feira, 28 de março de 2005

Aritmética da razão

A força da razão não está na ordem das coisas, mas antes na capacidade adaptativa que ela gera. Na interacção com o real visamos a construção de padrões, é certo, que segundo as matrizes fundamentais do saber dão um sentido último às matizes da natureza.

Encontrar uma sistemática da produção de razões, é da ordem da metacognição. Exercício próximo da metafísica e desfasado da produção de um conhecimento científico com prova empírica.